terça-feira, abril 11, 2006



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luz da alma, três leves toques de tua língua, acendem a labareda em minha carne, teus gritos sustenidos elevam a alma ao estado de torpor sensual, labareda da minha alma, três multiplicado por três ainda não explica o frisson diabólico que transborda.

Suave brisa sobe o vale que antecede o teu ventre, quente e morno, mais gritos e suspiros preenchem o meu diário em três dias divididos por três. Puro sentimentalismo que transborda e transforma a tua carne em musica para ser sentida e degustada.

Teu nome separado por silabas, três leves vergastadas no teu corpo branco e frágil, sinto as três gotas do teu sangue se multiplicarem em uma torrente e se dividirem inflamando teu corpo, teu nome, teu grito. Três, trois, three, três vezes é a conta do prazer.