sábado, maio 28, 2016

Martelo e a Bigorna




Hoje ao acordar veio a minha mente que significantemente estava conectado ao meu coração, a letra do saudoso Paulo Vanzolini, zoólogo e principalmente compositor, um mestre da música brasileira que não morreu, apenas evoluiu ao panteão dos nobres e ilustres brasileiros. Esta música retrata bem meu aprendizado nos últimos dois anos.
Reflexão esta que chego a sorrir hoje (com algumas lagrimas), a dor assim como fogo tempera o aço da nossa alma, como tiraremos o significado de tudo isso, cabe apenas a nós. Não faltaram tristezas, dissabores e até certas privações, mas houveram alegrias e sonhos refeitos, caminhar na tempera do destino é tarefa para poucos mortais, não me julgo melhor que ninguém, não terminei ainda a lição e na faculdade da vida, me falta ainda graduação.
Mas hoje acordei com a simples certeza que hoje passei por uma cadeira, mais um passo dado frente esta graduação tão cheia de percalços, falta muito, mas como diz o Saudoso Vanzolini, é reconhecer a queda e não desanimar, O aço ainda está na tempera, mas desta vez vou levantar a poeira e dar a volta por cima!! Fica a música, aliás obra prima, na voz de Beth Carvalho. Como uma singela mensagem final.
Abraços e ótimo final de semana.

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É na dor e no cansaço que o martelo bate, enquanto removo as lagrimas que tingem meu rosto, é a tempera da vida, e o uivo do destino, tempera o sentimento, bate o matelo da amargura no destino ainda impuro, remove, remodela.

Ao puro e argênteo é o objetivo não antes o sofrer, não antes o caminhar, é no cigarro que contemplo o tempo dando voltas e o martelo a temperar a minha alma.

Ate breve, destino, estou chegando, martelando e andando.