quinta-feira, setembro 08, 2011

Buraco

Bem mais um dia se passa e aqui retorno, para escrever, colocar para fora, delinear meus pensamentos. O engraçado destes dias sou eu notar o tamanho buraco que se forma em meu ser, engraçado é eu não ter parado para pensar sobre o assunto.

Custa a pensar às vezes, pois é um demérito meu até, não pensar no obvio e até não olhar para mim mesmo. É como gritar sem emitir som... Às vezes omito esta parte de mim mesmo, tentando passar para aqueles ao meu lado uma felicidade falsa, ora porque tenho que mostrar meu interior? Não obrigado, estou muito bem assim.

Vou tornar hoje relevante... Um pouco só! o que tenho aqui dentro, parei as 8h da noite para escutar jazz e ritmos semelhantes (rat pack que o diga!). Voltando... Além de tudo, comecei a pensar em certas situações que são recorrentes em minha vida. A primeira é sempre este sentimento de abandono total, quase uma anulação sentimental, Melhor! Vamos mudar o tom desta porra, vamos realmente falar do que interessa.

O que interessa é a porra do buraco que sinto, é a porra da anulação que me carrega e aumenta a cada dia, hora, minuto, segundo. seria fácil apenas virar e dizer, porra mais não sinto nada! Seria fácil claro, mais ai me perguntam, que porra eu estou falando realmente? Fácil dizer... Estou falando da porra do amor.

Isso, amor mesmo, não aquele teorizado, estou falando de algo mais profundo, mais passional, muito mais arrasador e que consome as tripas, parecendo lava quente. Fácil teorizar, que amor é bla, bla, bla e Bla! Difícil é realmente senti-lo. Engraçado, estou a 6 anos digitando este blog, tentando passar meu sentimentalismo. Afinal acho que estou errando em algum ponto.

Não sei bem aonde irei parar com tudo isso, sei apenas que posso seguir e lutar contra a maré deste sentimento, que me carrega cada vez mais longe do que devo ser.  Não quero teorizar o amor, quero vive-lo, isso é um fato! Meu grande problema sempre foi colocar o amor em primeiro lugar, dando consistência aos meus sonhos e assim buscá-lo de forma mais forte. Queria poder ser mais convencional ou até pratico, Trabalharia e viveria por um objetivo menos nobre, escolheria as batalhas mais praticas (profissão, carreira, formatura)... É seria muito fácil.

Mais no final sou um ser passional, vivendo num superlativo de objetivos ligados a sonhos, cuja materialidade pode ser atingida, depois claro de um custo emocional que no fundo me carrega a este colóquio tão cheio de magoas. Afinal se eu fosse mais pratico, seria feliz... Será?

Difícil é retratar a paisagem do sentimento, quando ele está tão distante desta contingência.

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